Uma grande curiosidade da Tailândia, mas é que pouco procurada e pouco também anunciada são as mulheres-girafas. Isso é uma lástima , pois a sociedade deixa de lado esta incrível divergência cultural que é impressionante conhecer.
Outro ponto que é bastante visível é que quando vamos procurar dados sobre a Tailândia, por exemplo, em sites de hotéis locais, eles nunca citam as mulheres-girafas, talvez por algum certo preconceito. Se fossemos nós teríamos orgulho de divulgar toda está cultura oculta e toda a história destas mulheres lutadoras que enfrentam qualquer desafio para idealizar sua cultura. E é exatamente isto que nós vamos fazer, divulgar está imensa sociedade que praticamente está escondida, em nosso blog. Acompanhe:
Estas mulheres usam aros no pescoço, nos pulsos e tornozelos, afinando esses membros. Baixinhas, geralmente, têm apenas alguns dentes e os exibem em gengivas avermelhadas pelo bétele - planta cujas folhas são mascadas. Só no pescoço, elas chegam a carregar mais de 10 quilos de aros e junto com os anéis dos braços e tornozelos, o peso pode superar os 20 quilos. |
Detalhe: elas são chamadas de mulheres-girafas não só pelo tamanho do pescoço, mas também pelo andar característico, extremamente altivo, provocado pelo uso e pelo peso do colar.
De origem Africana, ainda que em menor número hoje em dia, a explicação desse hábito na Ásia tem várias interpretações lendárias:
- O colar espantaria forças sobrenaturais para as quais os birmaneses animistas (que cultuam a natureza) e até mesmo budistas constroem altares embaixo de grandes árvores;
- O colar teria sido uma punição para as mulheres adúlteras de antigamente;
- Os homens teriam feito isso com suas mulheres para torná-las feias, evitando que fossem raptadas ou, ao contrário, ornamentavam-nas dessa maneira para mostrar sua riqueza e se fazer respeitar;
- Uma proteção para as camponesas contra os tigres que as atacavam na garganta para beber seu sangue quando trabalhavam nos campos;
- Uma das explicações é que, para os padaungs (principal tribo de mulheres girafas), o centro da alma é o pescoço. Assim, para proteger a alma e a identidade da tribo, as mulheres protegem o pescoço com aros, entre cinco e 25, cada qual com 8,5 milímetros de diâmetro, antigamente de ouro e, hoje, de cobre ou latão.
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